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Inclusão Digital na Terceira Idade

Em 1960, 3,3 milhões de brasileiros tinham 60 anos ou mais e representavam 4,7% da população. Em 2010, esta representação passou para 10,8% da população, o equivalente a 20,5 milhões de brasileiros. Este significativo aumento da população idosa, ocorrido nas últimas décadas, tem gerado novas demandas educacionais. Uma das demandas educacionais desses sujeitos refere-se à apropriação da informática, percebida como instrumento facilitador de trabalho, pesquisa, lazer, relações sociais e inclusão na contemporaneidade. Tal demanda ressalta a importância do projeto Inclusão Digital na Terceira Idade. As pessoas idosas têm habilidades regenerativas limitadas, mudanças físicas e emocionais que expõem a perigo a sua qualidade de vida. Também é comum o desenvolvimento de sentimentos de inutilidade e incapacidade diante da vida o que, gradualmente, impossibilita a gestão de suas próprias vidas, bem como de participar da vida na sociedade. A tecnologia surge, então, como forma de contribuição na redução do isolamento, na estimulação mental e, finalmente, no bem-estar da pessoa idosa, podendo também facilitar ou promover o processo de comunicação com a família ou amigos, estimulando e alimentando, desta maneira, as relações interpessoais ou mesmo promovendo encontros geracionais na Web. O projeto Inclusão Digital na Terceira Idade consiste no oferecimento de aulas de informática básica para o público da terceira idade residente no município de Apodi e nas cidades circunvizinhas.

Objetivo Geral:

Os Institutos Federais tem a missão de promover a difusão de conhecimentos e saberes para transformação social da região a qual estão inseridos. Este projeto vai ao encontro desta perspectiva, uma vez que visa familiarizar os idosos de Apodi e cidades circunvizinhas com noções básicas de informática, com o intuito de desmitificar a interação deste público com o computador. Além disso, contribui para o resgate moral e cívico e melhoria na qualidade de vida dos participantes através da educação.

 

Metodologia da Execução do Projeto:

 

Serão formadas duas turmas de 30 alunos cada. As turmas terão aulas presenciais no laboratório de informática do campus do IFRN/APODI. Semanalmente, cada turma terá 4 horas/aula em um único dia da semana. Os alunos terão computadores à sua disposição durante as aulas, além da assistência do tutor e de três monitores que auxiliarão o tutor no decorrer das aulas. A presença dos monitores é um recurso essencial, pois contribui para um relacionamento mais próximo e cuidadoso. O tratamento é quase pessoal, bem diferente de uma aula tradicional, onde o professor dá instruções à distância. Como os níveis de aprendizado de cada um são diferentes, os monitores permitirão que cada aluno progrida conforme o ritmo próprio, segundo suas necessidades e dúvidas. A metodologia do curso é diferenciada em relação aos cursos regulares, não só pela idade dos estudantes, mas pelos diferentes níveis de contato com a tecnologia que cada um apresentará ao chegar ao curso. De forma mais direta, o método de trabalho a ser adotado consistirá nas seguintes atividades: 1. Levantamento do material a ser utilizado na formulação de apostilas e slides; 2. Desenvolvimento de apostilas próprias para o projeto.; 3. Organização da primeira turma do curso de informática básica (reserva de equipamentos, cópias de apostilas, reserva do laboratório de informática, divulgação em rádio e associações de idosos e realização de inscrições); 4. Participação efetiva de três professores do curso técnico de informática, um aluno bolsista e seis alunos voluntários. 5. Efetivação das turmas; 6. Capacitação dos discentes; 7. Emissão de certificados.

 

Público Alvo: Externo